Certo dia, em meio aos meus devaneios, fiquei refletindo sobre a vida, os sentimentos e o que eles proporcionam. Vendo as estações se confundirem, percebi que, por muitas vezes, também nos equivocamos. Choramos quando se faz desnecessário, rimos em momentos impróprios, padecemos quietos quando deveríamos gritar e nos contivemos em ocasiões em que a felicidade quer transbordar...
Talvez agora, nesta idade em que me encontro, munida às experiências tidas e com um pouquinho a mais de maturidade que outrora, tenho posto em conta o quanto a vida pode ser extraordinária e/ou triste. Sabe, às vezes o destino prega peças na gente. De forma iterada ou atípica, as coisas/situações vão se (des)encaixando.
Sei que é clichê falar (todavia não me conterei em exprimir o que penso): devemos aproveitar cada instante! Precisamos nos recompor e nos despir. Errar e acertar sem nos importar tanto assim.
Encucar por qualquer motivo pode adoecer.
Sejamos leve. Sejamos brisa, contudo fixemos também nossos pés no chão. Só nós sabemos da nossa existência, nossas lutas diárias, nossos medos, nossos pensamentos mais íntimos...
Ninguém tem o direito de nos menosprezar, assim como não devemos utilizar dessa arma contra ninguém. As pessoas precisam ser mais ouvidas e não apontadas. A dor, a rejeição, os sentimentos negativos podem sufocar.
Por vivenciar de perto os males da ansiedade e da depressão, vou constatando que um dos causadores dos pensamentos de vitalidade ou mortíferos resultam do meio em que estamos inseridos, fazendo-se necessário que ergamos nossas cabeças e lutemos (por nós mesmos e/ou pelos outros). Carecemos de Humanidade!
Para refetir:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de mortes entre pessoas de 15 a 29 anos. .