Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso por suspeita de fraude em cartões de vacina
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, deverá compareccer à Comissão Mista Parlamentar (CPI) dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O militar está preso desde o início de maio após uma operação da PF que investigou fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19, incluindo o do ex-presidente.
Além de Cid, a determinação vale para o coronel Jean Lawand Júnior. Os dois poderão comparecer acompanhados dos seus advogados e terão o direito de ficar em silêncio "não sendo obrigado a responder perguntas que possam incriminá-lo, furtando-se de produzir prova quanto a si, sendo-lhe vedado faltar com a verdade quanto aos demais questionamentos não inseridos nem contidos nesta cláusula”.
A decisão de Carmen Lúcia contempla o pedido das defesas de Cid e Lawamd, que foram convocados para prestar depoimento à CPI. Lawand, que tem oitiva marcada para esta terça-feira, seria interrogado na condição de testemunha, mas à pedido da defesa passou para a condição de investigado.
Após a apreensão do celular de Cid, investigadores encontraram um diálogo entre Mauro Cid e Jean Lawand onde o segundo pede que Cid tente convencer Jair Bolsonaro a dar um golpe de estado para "salvar o país".
A Tarde