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A cantora gospel Sara Mariano, de 38 anos, foi alertada sobre o marido, o produtor Ederlan Mariano, de 35 anos, pela própria sogra. A informação consta em ás áudios enviados à família nos últimos dias de vida pela cantora e encaminhados à polícia pelos parentes após seu assassinato.
Segundo material obtido pelo jornal O Globo, Sara tinha medo por causa da agressividade e da perseguição do marido, preso após ter confessado o crime em depoimento à polícia.
Indicam ainda a possibilidade de matá-la. No áudio, ela conta que, após um dos vários desentendimentos entre os dois, a própria mãe do então companheiro teria considerado o filho como uma pessoa perigosa ao saber que a cantora tinha a intenção de deixá-lo.
Aí eu falei para a mãe dele a situação e ela falou assim: "Sara, pelo amor de Deus, não fale nada com ele agora, não, deixa ele se acalmar, ficar bem", porque eu disse que queria me separar. E ela disse: "pense na (nome da filha do casal), Sara, não faça isso. Ele é capaz de lhe matar". Ela disse assim... a mãe dele!
O corpo da vítima foi encontrado carbonizado na tarde de sexta-feira (27), em uma estrada do município de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia.
Sara era casada com o pastor e produtor Ederlan Mariano, de 35 anos, que está preso após confessar o crime. Segundo a polícia, ele começou a planejar a morte da cantora um mês antes de matá-la. O planejamento do crime teve início no dia 24 de setembro. Os dois eram casados e tinham uma filha de 11 anos.
Titular da 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D'Ávila), o delegado Euvaldo Costa acredita na possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no assassinato. A prisão de Ederlan é temporária e vai durar 30 dias. Após esse período, o prazo pode ser renovado.
Antes de ser preso, o pastor havia feito uma postagem em seu perfil nas redes sociais sobre o desaparecimento da pastora, pedindo ajuda financeira por meio de pix para encontrá-la. À polícia, ele disse que mandou matar a mulher após ter descoberto que ela teve um relacionamento extraconjugal com um motorista por aplicativo.
A defesa de Ederlam alega que o cliente não tem qualquer envolvimento com crime, além disso, destaca que Sara tinha diversos amantes.
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