Partindo do princípio em que a atual gestão já está no seu
mandato de reeleição, deverá emanar apoio a algum candidato dos nomes
disponível na pré disputa. O prefeito “Toin do Bó” e sua família até o momento
não tornou público apoio a nenhum dos nomes, bem como não fez, preferências por
nenhum dos seus secretários. Vamos contextualizar os principais nomes em que
estão na rede para disputa.
“Quinha” - ex-prefeito por dois mandatos e atualmente
principal nome das pesquisas, tido como o opositor ao prefeito, de acordo com
números informais e não registrados perante o TRE, estas que servem para medir
as perspectivas e os planos para disputa - no entanto não devem ser divulgadas.
“Quinha” sempre com uma larga vantagem nos números positivos e negativos: a rejeição é tão igual a aceitação. Talvez
esteja nisto o entendimento pelo qual até então não conseguiu voltar ao
poder, já que esteve em todas as
disputas de quadriênios.
Aqui tem um labirinto: “Toin do Bó” não tem seu candidato e
aí outros cinco quer ser o nome do atual prefeito.
Wilson Nunes - Engenheiro Agrônomo, e atual assessor político do prefeito irmão do atual vice-prefeito, lançou seu nome pelo PCdoB, mesmo estando no governo não recebe o apoio maciço do seu gestor. Wilson também tem suas fortes relações no estado e uma boa aceitação no interno da prefeitura, muitos faz preferência por Wilson Nunes, mas estão no aguardo do prefeito. O questionamento para com Nunes é: ele não tem dinheiro para gastar, então não ganha.
“Tânia de Valdo Pezinho” - já disputou pelo MDB, em 2020,
como oposição a gestão e marchou no entorno dos 1800 votos, ela diz que aceita
sim, o apoio do prefeito. Vale destacar que Tânia faz parte da base do governo
estadual, não atoa recebeu 3 vagas de trabalho no Colégio Estadual Maria Xavier.
Em bora sejam pessoas de boa índole, este clã também tem uma forte rejeição.
“Neto da Caroba” - empresário do ramo alimentício e do agro,
bem-sucedido, de pouca popularidade, mas com disposição financeira para
disputa. Este chegou a dizer que não queria o apoio do prefeito, mesmo tendo
algumas concessões de magnitude importantes para seus empreendimentos dadas
pela prefeitura e votadas na Câmara. No entanto, parece ter mudado de opinião
já que o prefeito pode estar articulando a filiação do mesmo no PSD, partido do senador Otto
Alencar apoiado pelo gestor municipal. Aqui, o dinheiro tem sido a
consideração, positiva e negativa, ao mesmo tempo.
Tem também o Jucelino Macedo - este que se filiou no PT com um único propósito. Presidente de uma das maiores cooperativas do estado, a COOPATAN, Macedo que já foi secretário do principal opositor de “Toin do Bó”, hoje busca seu apoio inclusive com alianças dentro do estado, mas também não faz parte do governo municipal nem o apoiou em momentos anteriores, sempre contra, inclusive, nas disputas estadual e federal. Mas boas articulações têm acontecido para que haja uma unificação ente os dois últimos nomes citados aqui. Um número significativo de quem trabalhou ou trabalha com o mesmo, diz jamais votar.
Considera-se a disposição do nome de Almir Rodrigues – presidente
da câmara de vereadores aliado ao prefeito foi um dos primeiros nomes disposto
na pré-candidatura, mas a política viciosa do peditório o fez frear as
intenções. Ainda assim seguem com o desejo de ser notado e quem sabe indicado
pelo prefeito. Mas nenhum sinal do chefe executivo e aqui há uma vasta experiência
na política e muito campo eleitoral.
Uma forte incidência de que próximo ano haverá mais de dois
candidatos disputando o poder da gestão 2025 e isso dará mais uma oportunidade
para que o tancredense escolha uma política menos prejudicial, uma campanha
mais inteligente, de custos estruturais. Ou será que o dinheiro e marketing será
decisivo?