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A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República decidiu, no último dia 29 de julho, arquivar um processo ético contra o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima por supostos recebimentos de vantagens indevidas. Na mesma sessão, a comissão aplicou censura ética no ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e no ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
Geddel foi preso em 2017, durante a Operação Lava Jato após serem encontrados R$ 51 milhões em espécie em um apartamento do ministro em Salvador. Na oportunidade, ele foi condenado a 14 anos e 10 meses de reclusão por organização criminosa e lavagem de dinheiro por conta da quantia. Para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Geddel cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Porém, em 2021, a pena de Geddel foi reduzida para 13 anos e quatro meses de prisão e, desde fevereiro de 2022, ele cumpre liberdade condicional. A íntegra do processo ainda não foi disponibilizada pelo CEP.
Na mesma sessão, a comissão determinou que o ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, cometeu infração ética por declarações nas redes sociais.
Atualmente, há cinco sanções éticas vigentes contra Weintraub, quatro por manifestações em redes sociais e “manifestações públicas indevidas” incluindo ofensas ao educador Paulo Freire.
Já Silvinei Vasques foi punido por declarar apoio a Bolsonaro e por interferência nas eleições de 2022 durante a campanha presidencial de 2022 e ao usar recursos da PRF para prejudicar o deslocamento de eleitores no segundo turno das eleições daquele ano.
Silvinei foi preso em agosto do ano passado no bojo da Operação Constituição Cidadã. Desde então, ele está na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
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