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Com dez gols marcados, Júnior Santos é o atual artilheiro da Copa Libertadores e um dos principais destaques do Botafogo. Antes de brilhar no futebol nacional e internacional, o atacante teve uma trajetória marcada por superação, começando nos campos amadores da Bahia. Em 2015, ele defendeu a seleção de Santo Antônio de Jesus no Campeonato Intermunicipal, torneio que ajudou a moldar sua carreira.
Nascido em Conceição do Jacuípe, Júnior Santos cresceu em uma família humilde e enfrentou dificuldades desde cedo. Após perder a mãe aos oito anos, ele conciliava trabalhos como servente de pedreiro e caixa de supermercado com o futebol amador, muitas vezes recebendo apenas refeições como recompensa. Mesmo chegando ao topo do cenário amador, onde ganhava cerca de R$ 400 por jogo, a luta pelo sustento da família era constante.
Sem passar pelas categorias de base, Júnior iniciou sua carreira tardiamente, aos 22 anos. Ele tentou ingressar em clubes como Vitória, Bahia, Bahia de Feira e Fluminense de Feira, mas não teve sucesso. O Bahia de Feira chegou a solicitar seus documentos, mas a oportunidade acabou não se concretizando. Situação semelhante aconteceu no Fluminense de Feira, que ofereceu treinos, mas não arcava com os custos de transporte, tornando inviável sua permanência.
Conhecido como “Berimbau” nos campos de várzea, Júnior Santos fez história nos torneios amadores da Bahia. Além de jogar pela seleção de Santo Antônio de Jesus em 2015, ele representou Eunápolis em 2016 no mesmo campeonato. Essas competições abriram portas para que ele fosse notado por um olheiro, que lhe deu a oportunidade de tentar a sorte em São Paulo.
Em 2017, Júnior chegou ao Osvaldo Cruz, time que disputava a quarta divisão do Campeonato Paulista. A conexão foi intermediada por Luciano Baiano, treinador do clube e conhecido do olheiro. Essa mudança marcou o início de sua transição para o futebol profissional, pavimentando o caminho que o levaria ao sucesso atual.
Por, Blog do Valente