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12/04/2024

Policial militar suspeito de executar adolescente de 17 anos na Bahia é afastado do cargo e tem arma recolhida

  • Foto: Redes sociais - Marlon da Silva Oliveira é investigado pelo crime

    Crime ocorreu no bairro de Ondina, em Salvador, e jovem de 19 anos também foi baleado. Polícia Civil pediu prisão preventiva do PM, que segue em liberdade.

    O policial militar Marlon da Silva Oliveira, investigado por executar um adolescente de 17 anos na madrugada de domingo (1°), em Salvador, foi afastado do cargo e teve a arma recolhida. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, através de nota, nesta quarta-feira (4). Ninguém foi preso.

    Apesar de ter sido afastado das funções operacionais, o policial foi realocado para a área administrativa enquanto durarem as investigações. A arma do suspeito foi entregue à Polícia Civil, órgão responsável pela investigação criminal.

    Adolescente é morto e jovem baleado em bairro de Salvador

    Gabriel Santos Costa foi morto a tiros na madrugada de domingo, no bairro de Ondina, próximo a uma das principais avenidas de Salvador. O crime foi filmado por uma pessoa que passava no local. 
    Na ocasião, Gabriel estava acompanhado de um amigo, um jovem de 19 anos que não teve o nome informado. Ele também foi baleado e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde segue internado em estado grave nesta quarta-feira (4).

    No vídeo, é possível ver que os dois amigos foram rendidos pelo policial e colocados deitados no chão, com as mãos na cabeça. Eles foram xingados e receberam tapas. Mesmo após atender as ordens dos PMs, eles foram baleados. Cerca de doze tiros foram disparados pelo PM.

    No dia do crime, Marlon, que atua na 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, no bairro da Boca do Rio, não estava fardado, nem usava o carro da corporação. Ele alegou legítima defesa em depoimento à Polícia Civil e afirmou que os jovens tentaram assaltá-lo.

    O mesmo argumento foi apresentado pela namorada do policial, que não teve nome divulgado. A mulher é uma das oito testemunhas que já foram ouvidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

    A Polícia Civil, no entanto, não aceitou a justificativa e ingressou com o pedido de prisão preventiva, que será avaliado pela Justiça.
    Por, g1 BA e TV Bahia
    NOTÍCIA NA TELA www.noticianatela.com.br