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Grupo era responsável por esquema de plantação ilegal de maconha que abastecia a região de Feira de Santana
A médica Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro foi uma das seis pessoas condenadas por crimes de organização criminosa para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ela recebeu a pena de 16 anos e seis meses de prisão após denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), durante o cumprimento da Operação Kariri.
A sentença foi proferida nesta terça-feira (1º) e também atingiu a mãe da médica, Niedja Maria de Lima Souza Umbuzeiro, que recebeu a mesma pena. O grupo era liderada por Rener Umbuzeiro, pai de Larissa, morto durante uma troca de tiros com a PF após resistir à prisão.
O grupo era responsável por um esquema de plantação ilegal de maconha que abastecia toda a região e proximidades de Feira de Santana. A prática gerava lucros milionários, que eram lavados por meio da compra de imóveis de luxo e fazendas.
De acordo com as investigações, mesmo durante a graduação Larissa já havia adquirido um apartamento de três quartos no bairro Santa Mônica, considerado uma das áreas mais nobres de Feira de Santana.
Larissa foi presa em 2024, em São Paulo, quando deixava um hotel para participar de um evento médico. Seu marido, Paulo Victor, também foi detido. Nas redes sociais, o casal ostentava uma vida de luxo: viagens, festas, roupas de grife e jantares em locais sofisticados.
A sentença foi proferida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana, que também determinou o confisco definitivo de bens, entre 11 imóveis, 15 veículos e mais de 500 cabeças de gado, que ainda serão periciados, podendo chegar ao valor de R$ 50 milhões.
Por, BNEWS
